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sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Um pedido de desculpas


Querido Deus,

Sei que durante muito tempo não tenho atendido seus inúmeros conselhos dados por diversas pessoas para consertar certas partes de minha vida.

Eu entendo o quanto você se esforçou para me avisar e desviar do caminho errado, mas eu não ouvi.

E agora devo passar pelo caminho mesmo assim. A gente nunca sabe quando pode topar com um grande desafio.

Mas seria pedir muito me dar uma divina sabedoria, mesmo sabendo que a culpa é minha e que eu não mereço.

A verdade é que por mais que eu reconheça o que eu fiz de errado,não há mais volta e eu espero que você não desista de mim.

Atenciosamente,

Uma pequena pecadora


quarta-feira, 19 de outubro de 2016



Antigamente..eu achava que só existia competição dentro da natação. Ultimamente percebi que não é só lá. Existe competição em todo o lugar,seja em um emprego,na escola,com os amigos e até mesmo precisa competir no amor. 
Só que sinceramente..cansa ficar competindo toda hora e por tudo.Será que nada disso vai mudar?Será que um dia eu vou apenas acordar e tudo vai estar certo sem que eu tenha que competir?É tão difícil entender a vida.Cada dia que passa,não entendo mais nada sobre ela.

sábado, 21 de maio de 2016

Resenha As Boas Mulheres da China


“(..)Quando alguém mergulha nas próprias recordações,abre uma porta para o passado;a estrada lá dentro tem muitas ramificações e a cada vez o trajeto é diferente.”

Olá pessoal,
Hoje apresento mais uma resenha: As Boas Mulheres da China. 


Livro tirado na internet


No final dos anos 70, após a morte de Mao Tse-Tung, surge o processo de abertura econômica na China feito por Deng XiaoPing  que apesar de forma lenta, trouxe sopros de liberdade  para as imprensas chinesas.
Através desa possibilidade, Xinran ousadamente trabalhou com questões pessoais da vida das mulheres em seu programa “Palavras na Brisa Noturna”, surgindo temas como vida íntima, violência familiar, opressão e homossexualismo.
Em uma das entrevistas,uma universitária chamada Jin Shuai pede para responder três perguntas quando estivesse no ar: Qual é a filosofia das mulheres?O que é felicidade para uma mulher?O que faz uma boa mulher?
Impulsionada pelas perguntas e inspirada pelo Velho Chan, começa a investigar sobre a vida cotidiana das mulheres chinesas para compreende-lás e responder as perguntas. Entretanto a cada relato triste que recebia por cartas, telefone ou fazia entrevistas, percebia que jamais se esqueceria de todas aquelas histórias. Depois de um tempo, decidiu-se mudar de país para respirar novos ares.
Após quatro dias em Londres, ao resolver um pedido de ajuda de uma chinesa cuja mãe não falava sobre relacionamento e ouvir uma londrina dizer que não conhecia sobre o universo chinês, Xinran resolve escrever sobre os relatos que tinha em mãos.
Surge o livro “As boas Mulheres da China” abrindo espaço para os ocidentais compreenderem através de depoimentos adquiridos ao longo da carreira sobre a condição feminina, as situações e cicatrizes causadas antes e depois pela Revolução Cultural de Mao Tse-Tung na vida das chinesas e a sua imagem na China Atual.
Cada capítulo relata uma história diferente, a partir do ponto de vista da autora. Algumas comovem como a única experiência de prazer sensual de Hongxue que veio de uma mosca e Jingyi que esperou seu amor por 45 anos e o encontra casado com outra pessoa. Outras perturbadoras como as mulheres que pelo Partido foram dadas em casamento, separadas dos seus amores, abusadas, humilhadas e até perdendo a sanidade. Outras trazem reflexões pela analogia que as próprias chinesas fazem delas mesmas, como vemos pela Zhou Ting á empresária famosa que foi traída,difamada e abandonada:
Emocionalmente os homens nunca podem ser como as mulheres. Eles são como as montanhas: só conhecem o chão sob os seus pés e as árvores nas suas encostas. Mas as mulheres são como água. (...)porque a água é a fonte da vida e se adapta ao ambiente. Assim como as mulheres, a água dá de si mesma em todo o lugar aonde vai para nutrir a vida."
(Xinran,2002,páginas 257 e 258)
As esperanças, amor próprio e a forma de sentir o amor foram perdidos para sempre. Como a própria Xinran diz: ”Se pudéssemos ter acesso aos pesadelos delas, passaríamos dez ou vinte anos ouvindo o mesmo tipo de história.”
Apesar de apresentar uma leitura rápida, demora-se pelos relatos comoventes dessas mulheres. No final do livro o leitor sente em cada página e palavras a sensação de inconformismo e tristeza ao saber que a menina nascida na Revolução Cultural era cercada de ignorância, maldade e perversidade sendo como culpados seus professores, amigos, homens e adolescentes do exército vermelho e até pais e irmãos que aproveitavam de sua superioridade hierárquica perdendo o controle e agindo da pior forma possível, transformando a vida de muitas garotas e mulheres em um grande pesadelo. Mas o pior é saber que ainda não só na China, mas em vários outros países pelo mundo que o terror termina para umas e começam para outras.
A radialista, jornalista e escritora Xinran nasceu na capital da china em 1958. Durante sua carreira no seu programa “Palavras na Brisa Noturna”, colecionou diversas historias de diferentes mulheres que entrevistou até 1997, quando se mudou para Londres sozinha e depois voltou para buscar seu filho Pan Pan.
Além do livro “As boas Mulheres da China”, é autora do livro Sky Burial (Enterro Celestial no Brasil), retratando a vida da chinesa que busca o marido desaparecido no Tibete; "O que os Chineses não Comem”,"As Filhas Sem Nome", "Mensagem De Uma Mãe Chinesa Desconhecida" e "Testemunhas da China".
Atualmente é colunista do jornal The Guardian e professora na School of Oriental e African Studies da Universidade de Londres. Em 2004, fundou uma Ong chamada The Mother´s Bridge of Love com o objetivo de auxiliar órfãos chineses e estreitar a compreensão entre Ocidente e China.


Super recomendo ler!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Lembranças





Sentei no banco,reuni coragem e dei play.A musica começou com a guitarra tocando alto em meus ouvidos,logo senti a cicatriz em meu coração doer novamente.
Estava claro que eu não esquecera.Estava claro que ainda me chateava pensar que era essa banda que aquela menina de quem eu chamava de amiga gostava.
Logo começou o solo e eu senti a dor aumentando e misturando-se conforme cada nota que ressoava,entretanto o ódio tinha voltado.