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quarta-feira, 19 de outubro de 2016
Antigamente..eu achava que só existia competição dentro da natação. Ultimamente percebi que não é só lá. Existe competição em todo o lugar,seja em um emprego,na escola,com os amigos e até mesmo precisa competir no amor.
Só que sinceramente..cansa ficar competindo toda hora e por tudo.Será que nada disso vai mudar?Será que um dia eu vou apenas acordar e tudo vai estar certo sem que eu tenha que competir?É tão difícil entender a vida.Cada dia que passa,não entendo mais nada sobre ela.
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quarta-feira, 5 de outubro de 2016
O que é ser jovem?
Não
há um critério claro para
definir o que faz a pessoa ser ou parecer “jovem”, já que em cada geração
existia, dependendo do contexto social, uma “jovialidade” diferente.
A idéia de ser jovem nos anos 40 e 50 era ser “comportado” tanto de personalidade como em roupas e cabelos. Os rapazes eram cavalheiros e as moças tímidas. Palavras eram leis e sentimentos era regras , fazendo com que coisas simples fossem valorizadas.
Quebrando o clima dos anos anteriores, os anos 70 era uma revolução nos sentidos de comportamento, moda e estilos musicas. Os jovens além de deixarem o cabelo crescer e deixá-los desalinhados, tinham que fazer os seus próprios visuais para serem destaques dos outros, misturando com a descoberta da rebeldia e o tipo de som que se ouvia.
“Sexo, Drogas e Rock N’ Roll” esse era o lema da década de 80 e 90 que combinando com roupas cada vez mais ousadas, cabelos mais “armados” e por conta de musicas “agressivas ou Refletivas” que faziam ter rebeldia a flor da pele é o que fazia você ser respeitado como um jovem.
Infelizmente ou felizmente, nos dias atuais ser jovem não é mais ter uma característica própria ou um comportamento diferenciado, já que estamos deixando de lado muitas vezes a companhia de amigos e famílias para ficar o tempo todo “enfeitiçados” por uma tela gigante e quadrada, sempre ocupados demais querendo acompanhar de tudo um pouco o que acontece em nossa atual sociedade.
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sábado, 21 de maio de 2016
Resenha As Boas Mulheres da China
“(..)Quando alguém mergulha nas próprias recordações,abre uma porta para o passado;a estrada lá dentro tem muitas ramificações e a cada vez o trajeto é diferente.”
Olá pessoal,
Hoje apresento mais uma resenha: As Boas Mulheres da China.
No final dos anos 70, após a morte de Mao
Tse-Tung, surge o processo de abertura econômica na China feito por Deng
XiaoPing que apesar de forma lenta,
trouxe sopros de liberdade para as
imprensas chinesas.
Através desa possibilidade, Xinran ousadamente
trabalhou com questões pessoais da vida das mulheres em seu programa “Palavras
na Brisa Noturna”, surgindo temas como vida íntima, violência familiar,
opressão e homossexualismo.
Em
uma das entrevistas,uma universitária chamada Jin Shuai pede para responder
três perguntas quando estivesse no ar: Qual é a filosofia das mulheres?O que é felicidade
para uma mulher?O que faz uma boa mulher?
Impulsionada
pelas perguntas e inspirada pelo Velho Chan, começa a investigar sobre a vida
cotidiana das mulheres chinesas para compreende-lás e responder as perguntas.
Entretanto a cada relato triste que recebia por cartas, telefone ou fazia entrevistas,
percebia que jamais se esqueceria de todas aquelas histórias. Depois de um
tempo, decidiu-se mudar de país para respirar novos ares.
Após
quatro dias em Londres, ao resolver um pedido de ajuda de uma chinesa cuja mãe
não falava sobre relacionamento e ouvir uma londrina dizer que não conhecia
sobre o universo chinês, Xinran resolve escrever sobre os relatos que tinha em
mãos.
Surge
o livro “As boas Mulheres da China” abrindo espaço para os ocidentais compreenderem
através de depoimentos adquiridos ao longo da carreira sobre a condição feminina,
as situações e cicatrizes causadas antes e depois pela Revolução Cultural de
Mao Tse-Tung na vida das
chinesas e a sua imagem na China Atual.
Cada
capítulo relata uma história diferente, a partir do ponto de vista da autora. Algumas
comovem como a única experiência de prazer sensual de Hongxue que veio de uma mosca e Jingyi
que esperou seu amor por 45 anos e o encontra casado com outra pessoa. Outras
perturbadoras como as mulheres que pelo Partido foram dadas em casamento, separadas
dos seus amores, abusadas, humilhadas e até perdendo a sanidade. Outras trazem
reflexões pela analogia que as próprias chinesas fazem delas mesmas, como vemos
pela Zhou Ting á empresária famosa que foi traída,difamada e abandonada:
“Emocionalmente os homens nunca podem ser como as mulheres. Eles são como as montanhas: só conhecem o chão sob os seus pés e as árvores nas suas encostas. Mas as mulheres são como água. (...)porque a água é a fonte da vida e se adapta ao ambiente. Assim como as mulheres, a água dá de si mesma em todo o lugar aonde vai para nutrir a vida."
(Xinran,2002,páginas 257 e 258)
As
esperanças, amor próprio e a forma de sentir o amor foram perdidos para sempre.
Como a própria Xinran diz: ”Se pudéssemos ter acesso aos pesadelos delas,
passaríamos dez ou vinte anos ouvindo o mesmo tipo de história.”
Apesar
de apresentar uma leitura rápida, demora-se pelos relatos comoventes dessas mulheres.
No final do livro o leitor sente em cada página e palavras a sensação de inconformismo
e tristeza ao saber que a menina nascida na Revolução Cultural era cercada de ignorância,
maldade e perversidade sendo como culpados seus professores, amigos, homens e
adolescentes do exército vermelho e até pais e irmãos que aproveitavam de sua superioridade
hierárquica perdendo o controle e agindo da pior forma possível, transformando
a vida de muitas garotas e mulheres em um grande pesadelo. Mas o pior é saber
que ainda não só na China, mas em vários outros países pelo mundo que o terror termina
para umas e começam para outras.
A radialista,
jornalista e escritora Xinran nasceu na capital da china em 1958. Durante sua
carreira no seu programa “Palavras na Brisa Noturna”, colecionou diversas
historias de diferentes mulheres que entrevistou até 1997, quando se mudou para
Londres sozinha e depois voltou para buscar seu filho Pan Pan.
Além
do livro “As boas Mulheres da China”, é autora do livro Sky Burial (Enterro Celestial no
Brasil), retratando a vida da chinesa que busca o marido desaparecido no Tibete; "O que os Chineses não
Comem”,"As Filhas Sem Nome", "Mensagem De Uma Mãe Chinesa Desconhecida"
e "Testemunhas da China".
Atualmente
é colunista do jornal The Guardian e professora na School of Oriental e African
Studies da Universidade de
Londres. Em 2004, fundou uma Ong chamada The Mother´s Bridge of Love com o
objetivo de auxiliar órfãos chineses e estreitar a compreensão entre Ocidente e
China.
Super recomendo ler!
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
O que é o amor?
Amor, amor, amor... Uma pequena palavra, mas que traz muitos significados. Todos sabemos amar, mas não conseguimos descrever com exatidão o que é o amor.
Entretanto atribuímos ao longo da vida diversas definições para essa palavra.
Quando criança o amor era quando traziam o melhor remédio existente para o machucado em nosso corpo: Um beijo de nossos pais.
A definição de amor que encontramos na adolescência é a mais açucarada, pois é quando sentimos que queremos passar o resto da vida com a mesma pessoa.
Na fase adulta sentimos que o amor não é só paixão, mas também compartilhamento e construção de sonhos.
Nos momentos finais de nossa vida, percebemos que essa emoção aparece quando nos importamos mais com a família construída do que nós mesmos.
Apesar de atribuímos para nós mesmos essa busca por resposta por trás desse sentimento, somente ao longo de uma vida inteira, percebemos que já tínhamos a melhor definição para o amor: Amar e sentir-se amado.
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