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sábado, 21 de maio de 2016

Resenha As Boas Mulheres da China


“(..)Quando alguém mergulha nas próprias recordações,abre uma porta para o passado;a estrada lá dentro tem muitas ramificações e a cada vez o trajeto é diferente.”

Olá pessoal,
Hoje apresento mais uma resenha: As Boas Mulheres da China. 


Livro tirado na internet


No final dos anos 70, após a morte de Mao Tse-Tung, surge o processo de abertura econômica na China feito por Deng XiaoPing  que apesar de forma lenta, trouxe sopros de liberdade  para as imprensas chinesas.
Através desa possibilidade, Xinran ousadamente trabalhou com questões pessoais da vida das mulheres em seu programa “Palavras na Brisa Noturna”, surgindo temas como vida íntima, violência familiar, opressão e homossexualismo.
Em uma das entrevistas,uma universitária chamada Jin Shuai pede para responder três perguntas quando estivesse no ar: Qual é a filosofia das mulheres?O que é felicidade para uma mulher?O que faz uma boa mulher?
Impulsionada pelas perguntas e inspirada pelo Velho Chan, começa a investigar sobre a vida cotidiana das mulheres chinesas para compreende-lás e responder as perguntas. Entretanto a cada relato triste que recebia por cartas, telefone ou fazia entrevistas, percebia que jamais se esqueceria de todas aquelas histórias. Depois de um tempo, decidiu-se mudar de país para respirar novos ares.
Após quatro dias em Londres, ao resolver um pedido de ajuda de uma chinesa cuja mãe não falava sobre relacionamento e ouvir uma londrina dizer que não conhecia sobre o universo chinês, Xinran resolve escrever sobre os relatos que tinha em mãos.
Surge o livro “As boas Mulheres da China” abrindo espaço para os ocidentais compreenderem através de depoimentos adquiridos ao longo da carreira sobre a condição feminina, as situações e cicatrizes causadas antes e depois pela Revolução Cultural de Mao Tse-Tung na vida das chinesas e a sua imagem na China Atual.
Cada capítulo relata uma história diferente, a partir do ponto de vista da autora. Algumas comovem como a única experiência de prazer sensual de Hongxue que veio de uma mosca e Jingyi que esperou seu amor por 45 anos e o encontra casado com outra pessoa. Outras perturbadoras como as mulheres que pelo Partido foram dadas em casamento, separadas dos seus amores, abusadas, humilhadas e até perdendo a sanidade. Outras trazem reflexões pela analogia que as próprias chinesas fazem delas mesmas, como vemos pela Zhou Ting á empresária famosa que foi traída,difamada e abandonada:
Emocionalmente os homens nunca podem ser como as mulheres. Eles são como as montanhas: só conhecem o chão sob os seus pés e as árvores nas suas encostas. Mas as mulheres são como água. (...)porque a água é a fonte da vida e se adapta ao ambiente. Assim como as mulheres, a água dá de si mesma em todo o lugar aonde vai para nutrir a vida."
(Xinran,2002,páginas 257 e 258)
As esperanças, amor próprio e a forma de sentir o amor foram perdidos para sempre. Como a própria Xinran diz: ”Se pudéssemos ter acesso aos pesadelos delas, passaríamos dez ou vinte anos ouvindo o mesmo tipo de história.”
Apesar de apresentar uma leitura rápida, demora-se pelos relatos comoventes dessas mulheres. No final do livro o leitor sente em cada página e palavras a sensação de inconformismo e tristeza ao saber que a menina nascida na Revolução Cultural era cercada de ignorância, maldade e perversidade sendo como culpados seus professores, amigos, homens e adolescentes do exército vermelho e até pais e irmãos que aproveitavam de sua superioridade hierárquica perdendo o controle e agindo da pior forma possível, transformando a vida de muitas garotas e mulheres em um grande pesadelo. Mas o pior é saber que ainda não só na China, mas em vários outros países pelo mundo que o terror termina para umas e começam para outras.
A radialista, jornalista e escritora Xinran nasceu na capital da china em 1958. Durante sua carreira no seu programa “Palavras na Brisa Noturna”, colecionou diversas historias de diferentes mulheres que entrevistou até 1997, quando se mudou para Londres sozinha e depois voltou para buscar seu filho Pan Pan.
Além do livro “As boas Mulheres da China”, é autora do livro Sky Burial (Enterro Celestial no Brasil), retratando a vida da chinesa que busca o marido desaparecido no Tibete; "O que os Chineses não Comem”,"As Filhas Sem Nome", "Mensagem De Uma Mãe Chinesa Desconhecida" e "Testemunhas da China".
Atualmente é colunista do jornal The Guardian e professora na School of Oriental e African Studies da Universidade de Londres. Em 2004, fundou uma Ong chamada The Mother´s Bridge of Love com o objetivo de auxiliar órfãos chineses e estreitar a compreensão entre Ocidente e China.


Super recomendo ler!

domingo, 24 de agosto de 2014

Resenha: O Diário da Princesa




"Ninguém foi dormir uma noite como uma pessoa e acordou na manhã seguinte  descobrindo que  era alguém inteiramente diferente."




O Diário de uma Princesa (editora Record) da autora Meg Cabot  começa com Amélia (mia) de 14 anos descobrindo que para seu horror o novo namorado de sua mãe é o seu professor de álgebra e que de quebra está tirando nota baixa nessa matéria.

Quando seu pai lhe vem visitar,traz uma noticia terrível: Não poderá mais ter filhos, por conta disso revela que é soberano do país chamado Genovia e assim Amélia acaba sendo a  futura herdeira.

O que para muitos um sonho,para ela um grande pesadelo.Como será a sua vida daqui em diante?Como será a escola agora?Como deveria agir?

Incapaz de falar o que acontecia em sua vida acaba brigando com a sua melhor amiga Lilly. E o pior: tendo que aguentar Grandmère com suas lições de como ser princesa!
Apesar do titulo muito comum,é um livro que vai além de uma  vida glamourosa de princesa,fala também de amizade,amor e de como nem tudo parece ser o que aparenta.



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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Momentos.

Alguns momentos que a vida nos proporciona,acaba chegando a  muitas reflexões.

Esses dias o namorado havia cortado todo o seu cabelo e já achava que assim que sua namorada  o visse lhe rejeitaria.
A principio percebeu que ela havia ficado com medo,pois dizia  que sua cabeça  parecia tão frágil sem o cabelo, mas mesmo com medo começou a encher  sua cabeça com beijos e carinhos.
Logo ela estava brincando com sua  cabeça e então ele percebeu  que o medo que ela sentia se fora,porque
ela  tinha  dito  que a diferença lhe tinha caído bem.
Mas o que ele não tinha percebido é que poucas pessoas são corajosas como sua namorada ,porque muitas pessoas quando sentem medo por ver a diferença no próximo não ficam tempo suficiente para perceberem que apesar as diferenças  é apenas do lado de fora.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

A lista.



 A lista.
Faça uma lista de grandes amigos, quem você mais via há dez anos atrás... Quantos você ainda vê todo dia? Quantos você já não encontra mais? Faça uma lista dos sonhos que tinha... Quantos você desistiu de sonhar? Quantos amores jurados pra sempre... Quantos você conseguiu preservar? Onde você ainda se reconhece, na foto passada ou no espelho de agora? Hoje é do jeito que achou que seria? Quantos amigos você jogou fora... Quantos mistérios que você sondava, quantos você conseguiu entender? Quantos defeitos sanados com o tempo, era o melhor que havia em você? Quantas mentiras você condenava, quantas você teve que cometer? Quantas canções que você não cantava, hoje assobia pra sobreviver ... Quantos segredos que você guardava, hoje são bobos ninguém quer saber ... Quantas pessoas que você amava, hoje acredita que amam você?